Você entrou em minha vida sorrateiramente,
Como um dia de verão me aquecendo a pele,
Ofuscando meus olhos, com seu brilho ardente,
Como o voo ligeiro de um pequeno anófele;
Deixando apenas a lembrança de sua presença,
Impregnada em meu sangue, e pensamentos;
Me levando ao delirio, não distinguo a diferença,
Da realidade, e confundo todos os momentos;
E em calores trêmulos, seguro em teus braços,
Bebo de seu nectár doce como se absinto fosse,
Enlaçando-te em meus braços nus, agarro-te;
Presentindo, que com a febre embora fosse,
E ao abrir meus olhos, minha lágrima molha-te,
Pois velaste meu sono, comigo em teus abraços.
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