sábado, 30 de julho de 2011

Amar é...

Amar é ver o mar no teu olhar,
É subir ao céu e mergulhar,
É ouvir a sua voz no vento,
E nunca conseguir se afastar;
Amar é com nada se preocupa,
Só com a pressa de te encontrar;
É a rosa branca do jardim que vou te dá,
Para teu sorriso desabrochar;
Ah! É sorrir sem perceber, suspirar
E pensar só em você;
Amar é quando o mundo não existe,
O tempo perde o espaço,
Quando me encontro em seus braços;
Amar é poder ter todas as estrelas do céu
E querer apenas uma, você;
Amar é quando estou com você,
Pois me sinto forte e grande,
Quando percebo que este amor,
Cabe em meus braços,
Pois o amor é você,
O meu amor é só você!


quinta-feira, 28 de julho de 2011

A flor que hei de amar

Luz dos meus olhos, que
Me desperta ao amanhecer,
Por entre os galhos das árvores,
Fazendo meu sono fenecer;

Atraindo meu olhar ao teu,
Tão claro, quanto o sol que me alumia,
Faz-me rir por ausentar-te de meu sonho,
E contemplar-te em frente a mim;

Entre as flores no jardim,  tão linda,
Que a nenhuma delas te posso comparar,
Por que és entre todas, a mais linda
De todas, que sempre hei de amar.

terça-feira, 26 de julho de 2011

O que fazer amor?





É intrigante o amor, a vida,
O modo de como a vida conduz o amor,
Ou o amor conduz a vida.





Derepente o que parecia ter um destino certo
Um futuro cheio somente de alegrias, paz e
Felicidade transforma-se e muda completamente.
Apesar de um cenário ilusório, mas que beira o real.
Mexendo com sentimentos alheios que pareciam
Não existirem, pois estavam dormindo no meu peito
E surgiam apenas nos meus sonhos.
Fazendo-me chorar com o futuro sonhado
E me decepcionar com algo que nunca senti
Em sua total plenitude, o Amor.

Ah! Vou  e volto, e acabo sempre esbarrando em ti
Palavra de tantos significados!

O que fazer para ter-te do meu lado?
O que fazer para não me abandonares?
O que fazer? Hein amor?
Me diz por favor!
O que faço para te encontrar e nunca te deixar fugir?
Me diz, mas só se tiveres certeza!

Por que se entrares em minha vida, amor
Nunca te deixarei partir pois nunca suportarei te perder.
Sei que sem você eu vou morrer, pois sem você amor,
Sem você não sei viver.



Não adianta me iludir com o mar azul,
Que arrebenta suas ondas de espumas brancas
Nas alvas areias da praia;
Nem com a lua cheia a povoar o céu e os meus olhos!



Por favor amor! Me respondes, se é que podes!
Responde-me o que fazer com esse medo de amar,
Que habita esse inquieto coração em meu peito?

Não vês amor que sofro, que é difícil viver sem ti?
Viver sem alguém que me dê você, e que eu te possa dar,
Para esse alguém, amor?

Não vê isso? Me diz, me diz amor, vai amor diz?
Responde para mim, para o meu coração, o que fazer?
Pois já não sei o que sinto, penso ou escrevo,
Pois se antes eras a razão do meu viver,
Agora és a desilusão que habita em meu ser.
Agora me diz... amor, o que fazer?
                                                                    

 Inspirado no filme: cidade dos anjos

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Somos

Às vezes percebemos que temos apenas
Os pequenos e curtos momentos,
Que representam toda uma vida;
Pode ser um sorvete com os amigos,
Um passeio com a namorada,
O silêncio em meio a um olhar apaixonado,
A paisagem que passa na janela,
Em um dia que se vai ao pôr-do-sol,
Em um abraço de pai,
Num carinho de mãe,
No sono de uma criança em seu berço,
Num toque, num beijo...
E percebemos que somos cadentes estrelas,
Que queimam no ar  rapidamente.

Lágrimas

Não existe saudade do que não se passou,
Talvez haja do sonho que me acordou;
Estava numa casa grande, dslumbrante e bela,
Era branca, detalhada de rente pro mar,
Mais parecia uma tela;
Eu estava dentro dela,
Na cozinha de flor na lapela,
Vendo as ondas através da janela;
Ela estava de costas preparando o café,
E de longe vinha aquela coisa pequena,
Cheia de cabelos, pés apressados e mãos pequenas,
Parecia que ia cair, me fazendo susto e tambem sorrir;
Abaixei-me depressa e a ergui em meus braços,
Lenvatei-lhe ao alto e pude lhe ouvir,
_ Olha papai!
Suas mão estavam sujas de pó de arroz,
Sua mãe olha e apenas sorri,
Aquela foi a cena mais linda que vi;
Acordei de meus devaneios e chorei,
As lágrimas foram expressão do que senti.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Amizade

Quando você não está, é um silêncio,
A alma cala, tudo fica sem graça,
O céu perde a cor, o sol fica sem brilho,
Meus olhos não veem a alegria,
Que outrora reinara;
Mas quando você aparece,
A alegria renasce, o sorriso cresce,
Qual a realização de uma prece,
O silêncio vai embora,
O sol volta a brilhar,
O céu se torna azul clarinho,
E minha alma grita aos berros,
Pois tenho você comigo,
Minha amiga. meu amigo.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Em seu olhar

Hoje não sei porque
Comecei a querer  achar-me:
Na luz mas encontrei teu brilho;
No céu e encontrei seu sorriso;
No ar mas apenas teu perfume encontrei;
No mar e só achei tuas lágrimas;
No horizonte e encontrei teus contornos;
Na areia e achei tua pele macia;
Nas flores e encontrei tua beleza;
No coração e achei seu amor;
E por tanto me procurar,
No pensameno me perdi, e ao tentar
Me achar encontrei-me em seu olhar.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Rosabela

Me fascino olhando-a da janela
O vento parece que dança com ela
E as vezes penso que a vejo sorrir
Cercada de olhares tantos, ali
Também não resisto aos encantos
Seus, que me paralisa assim.
Ah! por quê Deus quisera então?
Te fazer rosabela sem boca, sem direção
Sem pés, sem mãos,Numa redoma de vidro,
Tão perto de meus olhos,
Mas tão distante de meu coração.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Tempestade

A chuva cai lá fora
E o frio me consome;
Sem você agora
O calor some;
Menos sua lembrança
Que não foi embora;
Despentando em meus olhos,
Uma tempestade;
Qual a que chove lá fora.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Meu medo de amar














Não amo pelo medo de não amar,
Não amo com medo de me machucar,
Não amo por não poder amar,
Mas por que procuro alguém que ame
Como eu posso amar;

Intensamente como fogo que consome,
Ou vinho que desce garganta abaixo,
Macio, quente e suave...
Como a lava incandescente rumando ao mar,
Ou uma cascata em sua maior vasão,
Quero alguém que me ame sem razão;

Busco alguém que me busque,
Como um mineiro busca o ouro,
Incessantemente, e mais profundo,
Alguém que me beije suave e forte,
Invadindo a minha alma como se,
O último dia fosse, me abraçando,
Como alguém abraça uma árvore,
Em dia de enchente feroz;

Quero alguém que prove meu gosto,
Sinta meu cheiro, agarre meu corpo,
E me arranque o receio que  tenho,
De machucar, e perder aquela,
Que desperta em meu peito,
O meu medo de amar.

Se tu soubesse

Se teu sorriso me ilumina como o sol
Em seu apogeu do meio dia
Não posso ver-te como um farol
Em tempestade despertando alegria.
Nos olhos cansados dos navengantes
Que  buscam-te como porto seguro.
Pois como poderia eu deslumbrar-me
Com teus encantos, se o porto que tens
Pertence a outro fustigado marujo?
Que teimas em derramar o meu pranto
Ah! minha donzela! Quem dera!
Que tu soubesse, que assim te amo,
E brilhasse em sua maior intesidade
Em seus róseos lábios de tão doce encanto
O seu sorriso aureo que desperta meu canto.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Poema



De onde vem esse ser que me inspira?
Será que vem do céu, como um anjo de Deus?
Ou será que vem das profundezas do mar,
Navegando nas espumas brancas das ondas?

Talvez venha de um raio de sol,
Para clarear minha manhã,
Ou então do orvalho da noite,
Para regar o meu amor à luz da lua.

Acho que vem da estrela mais alta,
Norteando-me pela madrugada,
Ou da flor mais bela e rara,
Perfumando minha vida farta.

Eu só sei que ela vem como um vento suave,
E me afaga lentamente, como seda na pele,
E me rendo, e me entrego, aos seus mistérios,
E morro em seus braços, feito água a derramar-se.

  

sábado, 2 de julho de 2011

Amor inconfesso




Perdoe-me, se contigo não converso,
Se não te recito mais, um simples verso,
Mas não te nego, sou réu confesso,
Do sentimento que não te expresso.

Sim, eu sei que tal errante, me matará,
Se teimar por confiná-lo dentro de mim;
Mas te respeito tanto, que não tento ousar,
Despertar, o que sei que, não terá fim.

Ah! Doce pequena! Linda morena!
Mais formosa, que a mais linda açucena,
Como eu quisera adormecer-te em meus braços.

Mas, desprotegido, dos teus gentis abraços,
Que ficaram nos meus sonhos da noite,
Choro com o frio a tocar-me como açoite.