quinta-feira, 16 de junho de 2011

Bricadeiras de infâcia

Minha infância era tão recheada de peripécias,
Que me alegro ao nela pensar,
Havia brincadeiras tantas, que faltaria papel para contar;
Mas na escola me lembro de “boto”, ou “pega-pega” brincar,
Dando voltas na escola, ficava zonzo de tanto a rodear,
Divertia-me a valer correndo pra ninguém me pegar;
Também me lembro de “esconde-esconde” me divertir,
É uma lembrança tão boa que hoje me faz sorrir;
Já em casa era outra história, o espaço era pequeno,
Brincava num balanço nos fundos do terreno;
Mas no quintal fazia meu circo chamava os amigos,
Éramos palhaços, e no teatro mendigos;
De casinha também brinquei, era marido e até beijei,
Na escolinha eu reprovei,
Mas lá no quintal, cheguei a ser rei;
No entanto o que mais me traz saudade de verdade,
Eram as brincadeiras na rua, em noite de lua,
Girávamos nas cirandas, passávamos alianças,
De fita, cor e fruta, se tinham muitas crianças;
Rouba bandeira, policia contra ladrão,
Passarás, bolinha de gude e pião,
Mamãe que passo eu dou, e garrafão;
Carrinho de rolimã, de lata de leite,
Infinca, num quadrado, ou num peixe;
Avião, pular corda, contar piada e história,
Era sempre diversão, tempo bom e precioso
Que não volta mais, ah! Não volta mais não!
Boca de forno!cara x! fizesse o que eu fiz?  

 

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