Como poderia eu de ti escrever,
De tal forma que um infante possa entender?
Se eu em minha brevidade de viver,
Não pude ainda em meus braços te ter?
Como o sol que abraça o céu,
E a noite o esconde para o proteger,
Ou o mar que cobre a terra como um véu,
Quisera eu assim ter-te para entender;
Talvez então pudesse explicar-te à ela,
Que anda na vida sem consolo à procurar-te,
Para enfim libertá-la de tal solidão;
Mas, como falar, se busco igual a ela,
Alguém, com quem possa enfim completar-te?
E deixe de ser amor metade, em meu coração.
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