terça-feira, 25 de outubro de 2011

Quando durmo.

Trago em meu peito o silêncio que grita meu coração,
Chamando por quem ainda não existe ao alcance de meu olhar,
Que cansado de procurar entrega-se a solidão causada pelo entardecer,
Que declina-se por trás das palpebras de meus olhos tristes por não te achar.
E me deixo enfim adormecer.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Perdido

Em ti sei que sou mais eu
Mais humano, mais seu;
Em seus olhos sou barco
A navegar no horizonte;
Tão perto e tão longe,
De ti, de mim,de tudo que vivi;
E ainda assim se escondes
Ocultando teu céu de mim;
E vivo feito louco a procurar
Procurar, procurar por quem?