quinta-feira, 7 de julho de 2011

Poema



De onde vem esse ser que me inspira?
Será que vem do céu, como um anjo de Deus?
Ou será que vem das profundezas do mar,
Navegando nas espumas brancas das ondas?

Talvez venha de um raio de sol,
Para clarear minha manhã,
Ou então do orvalho da noite,
Para regar o meu amor à luz da lua.

Acho que vem da estrela mais alta,
Norteando-me pela madrugada,
Ou da flor mais bela e rara,
Perfumando minha vida farta.

Eu só sei que ela vem como um vento suave,
E me afaga lentamente, como seda na pele,
E me rendo, e me entrego, aos seus mistérios,
E morro em seus braços, feito água a derramar-se.

  

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