sábado, 2 de julho de 2011

Amor inconfesso




Perdoe-me, se contigo não converso,
Se não te recito mais, um simples verso,
Mas não te nego, sou réu confesso,
Do sentimento que não te expresso.

Sim, eu sei que tal errante, me matará,
Se teimar por confiná-lo dentro de mim;
Mas te respeito tanto, que não tento ousar,
Despertar, o que sei que, não terá fim.

Ah! Doce pequena! Linda morena!
Mais formosa, que a mais linda açucena,
Como eu quisera adormecer-te em meus braços.

Mas, desprotegido, dos teus gentis abraços,
Que ficaram nos meus sonhos da noite,
Choro com o frio a tocar-me como açoite.

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