quinta-feira, 21 de julho de 2011

Lágrimas

Não existe saudade do que não se passou,
Talvez haja do sonho que me acordou;
Estava numa casa grande, dslumbrante e bela,
Era branca, detalhada de rente pro mar,
Mais parecia uma tela;
Eu estava dentro dela,
Na cozinha de flor na lapela,
Vendo as ondas através da janela;
Ela estava de costas preparando o café,
E de longe vinha aquela coisa pequena,
Cheia de cabelos, pés apressados e mãos pequenas,
Parecia que ia cair, me fazendo susto e tambem sorrir;
Abaixei-me depressa e a ergui em meus braços,
Lenvatei-lhe ao alto e pude lhe ouvir,
_ Olha papai!
Suas mão estavam sujas de pó de arroz,
Sua mãe olha e apenas sorri,
Aquela foi a cena mais linda que vi;
Acordei de meus devaneios e chorei,
As lágrimas foram expressão do que senti.

Nenhum comentário:

Postar um comentário