Se realmente querias me ver,
por quê não pude então te ver?
Se era real o desejo de rever,
por quê então, não correr e ver?
Pôr na minha retina a tua figura,
E a minha figura em tua retina;
E deixar fluir o que não se segura,
E reconhecer claramente na neblina;
A tua figura e a figura minha,
Assim tão clara, tão pura e alvinha!
Como o sorriso de tua boca na minha;
E fascinar-nos com esse brilho,
Que reflete repetidamente em estribilho,
Disparando nossos corações feito gatilho.
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