quinta-feira, 3 de março de 2011

A Luva

Eu te sinto e me sinto na chuva
Como um misto de horror e ternura
O que imagino saindo da luva
Que me toca e me sente com ternura

Caem as lágrimas dos olhos e não me importo
E gotas do céu que se confundem no meu rosto
Às vezes gotas de chuva, outras, lágrimas
E os outros não percebem as tormentas

É sempre solitário andar sob a chuva
Ninguém se importa se tremo com o vento
Ou com a água doce, e salgada num momento

Não ligo eu te sinto no toque da chuva
Em minhas lágrimas e na brisa do vento
É na tortura que sinto ao tirares a luva.

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